A França havia eliminado o Brasil no futebol e o Senna derrotou o Prost. Dá para ficar quieto? Soltei a voz e arrebentei a boca do balão.
Senna era muito sério quando o assunto era corrida… mesmo quando ele estava descansando, seus instintos competitivos assumiam o lugar dele.
Eu precisava telefonar para minha esposa na Escócia e disse a Ayrton “eu preciso achar um telefone”… ele pegou seu 4×4 e dirigimos até a cidade mais próxima.
Assim que ele saiu do carro após a corrida de Suzuka em 88, Ayrton se refugiou num lugar calmo… percebeu que todos os sacrifícios valeram a pena.
Eu disse para Senna ir até meu motorhome após os treinos que ia apresentá-lo para os chefes de equipe. Eu nunca apresentei ninguém… Ayrton era o cara.
Senna era um futuro campeão do mundo, poderia ser arrogante e tal, mas não: “quero tirar uma foto pra minha mãe”… mesmo envergonhado tirou a foto.
Ele era obcecado pela ideia de ser Campeão do Mundo de Kart e tentou fazer isso a partir de 1978.
Quando você está trabalhando com alguém como Ayrton, existem muitos momentos de “Uau! O que aconteceu ali?”
Uma vez que Senna entrava no carro de corrida, ele ia tão profundamente que não havia outras coisas ao seu redor… sua capacidade de concentração era maior.
Ayrton é claramente um ícone do automobilismo, mas não só isso, ele é um ícone do Brasil. E é um ícone mundial, como ser humano e como esportista.
É uma das coisas pelas quais Ayrton é muito lembrado e eu o admiro muito por isso: pegar a bandeira, querer representar o país e querer mostrar que é brasileiro.
O Senna realmente me chamou atenção… eu dizia: Senna tem um segundo a mais na perna direita.
Faça uma doação para o Instituto Ayrton Senna e transforme o futuro de crianças e jovens nas escolas públicas do Brasil.